Diante da crise do Coronavírus (COVID-19), que provocou uma corrida aos supermercados, o governo federal começou a monitorar o preço de alguns alimentos no país.Diante dessa realidade, o Departamento de Radiojornalismo do Site Quixeramobim é Notícia, recebeu uma série de depoimentos de internautas e integrantes dos nossos 02 Grupos de Notícias no Whatsapp Quixeramobim é Notícia 1 e 2, comentando sobre esse assunto, destacando particularmente os aumentos abusivos nos preços dos alimentos e utensílios em geral em nosso Município. Vamos acompanhar os relatos:
Depoimento 01:
Depoimento 02:
Depoimento 03:
Depoimento 04:
Depoimento 05:
Mais Depoimentos de Internautas:
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Depoimento 07:
Depoimento 08:
Em relação à essas denúncias, cabe ao Procon Câmara dá uma resposta a sociedade Quixeramobinense sobre esses verdadeiros abusos nos preços de produtos alimentícios e utensílios, ambos comercializados na Terra do Conselheiro.
Ainda segundo o Governo Federal, o objetivo desse fiscalização em todo o país, é saber se está existindo aumento abusivo. A investigação começou pelo leite. O processo ainda está no início. Ele começou no fim de março, quando a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, aceitou uma denúncia feita pela associação que representa os supermercados (Abras) sobre um aumento do leite de cerca de 30%.
A Senacon procurou laticínios e a Associação Brasileira do Leite Longa Vida (ABLV), para que prestassem esclarecimentos. Agora, os técnicos estão checando os dados enviados por essas empresas. “Queremos deixar claro que não tem intenção de tabelamento de preços no país. O sistema é de livre mercado, mas existem alguns limites“, afirma o chefe da Senacon, Luciano Timm.
“A legislação proíbe aumento arbitrário de lucros e preços abusivos. Queremos investigar onde está o problema: causa econômica, que pode ocorrer neste momento de pandemia, ou oportunismo“, acrescenta Timm.
A investigação deverá durar cerca de um mês. Caso seja comprovado algum indício de má-fé das empresas, o ministério abrirá um processo administrativo, que, ao final, poderá render multa de até R$ 9,9 milhões para cada envolvido, a depender do faturamento.
O G1 procurou ABVL, citada na investigação, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Por outro lado, os produtores de leite argumentam que, mesmo com o aumento denunciado pelos supermercados, ele não está chegando ao bolso do pecuarista. “Esta alta não foi repassada pelas indústrias aos produtores, apesar dos produtores estarem precisando há muito tempo, bem antes da pandemia, pois trabalham com custo bem mais alto do que recebe“, afirma Geraldo Borges, presidente da associação que representa os produtores (Abraleite).
Alexandre Lopes – Radialista Profissional DRT 5722/CE. Foto de Capa da Matéria: Google (Ilustrativa). Pesquisa de Complemento da Matéria: g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2020/04/16/governo-investiga-aumento-abusivo-de-precos-de-alimentos-por-causa-do-coronavirus.